domingo, 28 de julho de 2013

ATENÇÃO: ESTE BLOG NÃO TERÁ MAIS POSTAGENS. ELE NÃO SERÁ EXCLUÍDO.

MUITO OBRIGADO A TODOS QUE O ACOMPANHOU ATÉ AQUI!

sábado, 4 de maio de 2013


A trajetória da MAD no Brasil se divide em quatro séries: a primeira teve 103 números e durou de 1974 a 1983; a segunda série teve 158 números e durou de 1984 a 2000; a terceira série começou em 2000 e terminou em 2006 com 46 números publicados; a quarta série iniciou em março de 2008 e dura até hoje! Além da revista tradicional, todas as séries citadas lançaram diversas edições especiais.

Fonte: http://www.madmania.com.br/index.htm


A HISTÓRIA DA REVISTA MAD PARTE 2:
"EM CASO DE FOSSA, QUEBRE O VIDRO"



Toda a oposição que havia contra a revista foi por água abaixo logo na primeira semana do lançamento: MAD estava vendendo muito bem! Mais 30 mil exemplares foram impressos às pressas e enviados para o restante do país. A capa "em caso de fossa quebre o vidro" virou um clássico. O mesmo pessoal que tinha torcido o nariz ficou de boca aberta. O melhor ainda é que as vendas foram aumentando a cada número! Um ano depois, a revista já tinha ultrapassado a tiragem de 150 mil exemplares, e ainda crescia. As editoras concorrentes desandaram a lançar imitações, que não chegavam aos pés da MAD e também não duraram muito.

Estava indo tudo muito bem, bem demais até, mas havia um problema: a edição americana saía oito vezes por ano, e abrasileira, doze. Além disso, uma parte do material era inaproveitável aqui, pois se referia a seriados que não eram exibidos no Brasil ou eram coisas tipicamente americanas. A MAD brasileira corria o risco de acabar, ou se tornar bimestral, não por baixas vendas, mas por falta de material! Assim, começou para minha alegria um plano de nacionalização progressiva da revista! A partir do número 16, a MAD brasileira começou a publicar algumas páginas produzidas aqui.  Os primeiros colaboradores foram o cronista Carlos Eduardo Novaes que fazia parceria com o ilustrador Vilmar Rodrigues. O humor de Novaes funcionava otimamente bem nas crônicas que publicava nos jornais, mas nos quadrinhos não emplacou, e a seção durou poucos números. Já o ilustrador Vilmar caía como uma luva para a revista, e virou colaborador regular, tanto na primeira como na segunda série, até morrer.



 Outros nomes famosos como Jaguar, Caulos e Nani foram chamados para a seção nacional, mas aos poucos foi se formando uma equipe de colaboradores com a cara da revista: Luscar (que criou o Dr. Baixada), Mariza Dias Costa, e mais tarde o iniciante Flávio, que se tomou regular. Além desses, com traço tipicamente de cartuns, apareceu um ilustrador de mão cheia, Carlos Chagas, que tanto era bom em capas à lá Norman Mingo como ilustrações internas à lá Mort Drucker. Chagas era tão bom que seu passe foi comprado a peso de ouro pela concorrente Pancada, mas quando esta acabou voltou para a revista. Quem segurou a barra durante a sua ausência, além do versátil Vilmar, foi um outro caricaturista, Ramade. Ramade depois se tomou um mágico famoso, e coerentemente sumiu.

Muitos outros além desses citados passaram pela revista, que continuou estabilizada na faixa dos 150 mil exemplares até o início da década de 80. Então, uma coisa horrível aconteceu: a Vecchi começou a entrar em crise, endividada por causa da construção de um parque gráfico e maxidesvalorizações cambiais, além de sérias brigas internas na família. Aproveitaram a confusão para puxar o tapete e levei um belo pé na bunda: a partir da edição 92, a MAD brasileira não levava mais meu nome no expediente. Mas o castigo veio a cavalo, pois a editora faliu de vez um ano depois. A série da Vecchi teve 103 números e foi até fevereiro de 1983. Até o número que editei, estava vendendo cerca de cem mil exemplares. O último não vendeu nem trinta. Mas esse não era o fim da MAD no Brasil.

Fonte: http://www.madmania.com.br/historia_1.htm

Veja a parte 1 da história: http://blogdevarioo.blogspot.com.br/2012/12/a-historia-da-revista-mad-parte-1.html


MADTV EPISÓDIO 2:



terça-feira, 30 de abril de 2013


Todo mundo conhece a Wikipédia, um dos maiores sites de FONTES NÃO-CONFIÁVEIS.

Mas será que as pessoas conhecem a Desciclopédia? Não? Pois o link estará abaixo:

Eles tem até um artigo sobre a Wikipédia.



segunda-feira, 1 de abril de 2013


O Homem
Roberto Carlos

Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.

Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.

Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu

Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.

Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir


terça-feira, 26 de março de 2013


RESENHA DO ÁLBUM: UNDER A VIOLET MOON...




A cada audição, uma nota diferente. Cada vez que coloco no CD-player o disco “Blackmore’s Night – Under a Violet Moon”, sinto que está para nascer alguém que consiga com que eu descubra mais sons e sinta mais vibrações positivas vindas das músicas que o Ritchie Blackmore compôs.

“Wind in the Willows” é a minha preferida. O caráter de paz da música se traduz nas letras, que nos mostra que a fome, a miséria e a falta de fé (não apenas a falta de Deus no coração, mas a falta de solidariedade com os outros) podem ser combatidas e eliminadas com apenas um gesto de vontade. Os acordes são límpidos, claros; Blackmore e os outros músicos do grupo “Blackmore’s Night” elaboraram uma canção que nos enche de alegria. As vozes são belas, que nos mostram a boa-vontade que ainda vive no coração dos homens. Festa para os ouvidos, pois o violão clássico de Ritchie Blackmore se faz ouvir com acordes belíssimos que nos levam ao otimismo e à felicidade. É pena acabar tão cedo, é a melhor canção do disco, sem dúvida.

“Castles and Dreams” é puro deleite de alguém que ama e pensa em como a noite é curta e ilusória – “Oh, how dark the night... / It always seems those Castles and Dreams / Fade with the morning light...”  Ou mesmo as coisas belas que nos cercam, como o amor de alguém se revelar ás vezes triste, mas sempre perene, como uma jóia perigosa, um amor que não é nada mais, nada menos, inseguro e que pode ou não dar certo...  A guitarra de Blackmore surge suave e ao mesmo tempo penetrante, em que o ouvinte sente de fato “fisgadas”, que atingem o âmago da nossa alma. A voz fantástica de Candice Night nos fazendo pensar em nossa amada, talvez longe, em um reino e presa na torre do castelo...  Algo para se ouvir sempre. Assim como um canto de um pássaro ou o correr de um riacho cristalino.

“Under a Violet Moon”! Personagens míticos, mas muito terrenos – mendigos, videntes – pertencentes às épocas medieval, renascentista, de ontem e de hoje, dançam ao som rítmico, sempre ao luar violeta de uma lua mágica. A percussão marca o ritmo de uma trova hipnótica, que nos leva a bater com o pé, acompanhando cada compasso, vibrante e alegre, assim como deve ser a vida de um menestrel ou de um trovador, que ganha a vida fazendo o que mais gosta: cantar, tocar, dançar.

“Past Time with good Company”:  vida de diversão, caçadas, canto, dança e namoro pode ser a existência de todos nós, mortais. Isso é o que a canção me diz, a música é entoada de forma sempre constante e sem exageros por Candice Night, como um rio não enfadonho, mas calmo e sempre em paz. A vida, diz a música, tem de ser vivida com um (a) companheiro (a) que nos seja o melhor, o mais adequado, mesmo que uma vida preguiçosa assim represente um verdadeiro vício. As notas mais agudas do instrumento de Blackmore nos mostram preguiçosamente uma imagem mental de diversão, ao lado dos tons dos instrumentos de sopro, que surgem para espalhar o ócio em suas destacadas e graves notas.

“Morning Star” – violinos agudos e penetrantes no começo dão lugar à alegria da voz de Candice Night – maravilhosamene entoada, com um “sustain”, um timbre único, ecoando agradavelmente ao fundo, se estendendo a cada palavra – e a guitarra de Blackmore é rápida, claramente influenciada pela música cigana. A música é fantasia.  Uma letra esquiva nos diz que, uma vez findado o sonho e a ilusão, quando formos nós mesmos, saberemos então que nosso sonho (nosso objetivo) nunca estará longe e inalcançável. A “Estrela da Manhã” – objeto precioso do nosso desejo – é o objetivo que queremos alcançar.

“Avalon”. Reino mítico das sagas medievais. Essa música, cantiga que embala o coração de nós, tolos e sensíveis, em que Avalon era governada pela magia e por reis, onde o luar pousava junto aos muros dos castelos de contos de fadas e o rouxinol sempre canta e nos dá a felicidade pura da infância. A toada inocente do grupo “Blackmore’s Night” nos traz serenidade, a voz de Candice Night nos acalma e é fascinante . O violão do mestre acompanha a letra de forma bela e ondulada.

“Gone With the Wind”.  Vibrante, rasgando a melodia, a guitarra elétrica de Blackmore nos eletriza e é algo sublime, travando uma luta entre agudas notas que nos leva ao êxtase. A voz de Candice conta uma história terrível, de medo e fúria infernal, o entoar grave das vozes ao fundo nos levam a uma outra dimensão, a do épico, remetenddo ao grupo “Romanoff Singers”, que cantavam músicas como “Os Barqueiros do Volga”.  “Gone with the Wind” é extasiante, nos excita, nos arranca da vida comum que é o cotidiano e nos leva ao entusiasmo que só as notas mais agudas da guitarra podem proporcionar.

 “Beyond the Sunset”. Triste balada que conta uma história de tragédia, que sempre sucede a batalha, quando os soldados feridos retornam dos campos de batalha e os mortos são pranteados. A guitarra sensível de Ritchie Blackmore nos dá essa sensação a princípio, acompanhada a seguir dos violinos, com a esperança na paz. Uma composição madura em sua execução, brilhante ao conseguir nos passar uma idéia de como é a guerra, a batalha violenta.

“March the Heroes Home”.  Os acordes de Blackmore, a percussão, a voz ora alegre, ora sussurrante de Candice, a letra que louva os soldados corajosos e bravos, o alívio quando eles retornam sãos e salvos, a guerra que finda, tudo leva a nos fazer ouvintes contentes e confiantes. A guitarra de Ritchie Blackmore nos enche de sensações estimulantes. O final é pura magia, suas notas de influência notadamente clássica.

“Spanish Nights (I Remember Well)”. No início, guitarra clássica altamente trabalhada. Música cigana veloz e estimulante é aliada à voz de Candice, que alcança tons melódicos de suspense, como se nos avisasse que alguma coisa irá se suceder. Ela clama que se lembra de Malagueña, algo silencioso como um sussurro, que se move como um felino e dominou a caravana negra no deserto frio.  A atmosfera é de caos, como quando nos encontramos frente a frente ao perigo.

“Catherine Howard”s Fate”. Triste melodia muito bem executada por Ritchie, que trabalha como ninguém as cordas, conta uma história tão emotiva, que só um guitarrista clássico pode executar. Candice chora a canção, nos fazendo perceber como  Catherine Howard deveria ter se sentido perante o seu marido, o mais nobre dos reis, o mais gentil dos maridos, mas traído, que talvez não a deixe viver, depois de saber que sua esposa é adúltera...

“Fool’s Gold”. Uma história contada no meio de uma roda de amigos, à volta de uma fogueira, à noite, talvez. Notas fantásticas da guitarra, onde belas notas nos levam a uma atmosfera notavelmente medieval. Porque, por mais que a ouçamos, essa canção nunca é plenamente desvendada, seus segredos são mais escondidos quando se chega ao final.

“Durch den Wald zum bach haus”.  No alemão, significa “através deste bosque, até a casa do riacho”. Uma música alegre, de esperança, de romantismo, em que se passeia por um lugar sombreado, de preferência um bosque ou uma campina, em um clima bucólico. Algo para se refletir, uma mensagem de otimismo, pela mão precisa do guitarrista em grande forma, seus acordes sempre combinando com os outros instrumentos, o violino mágico e a percussão rascante.

“Now and Then”. Uma canção sonhadora de amor puro e muito humano. A guitarra sensível de Blackmore acompanha a letra, que nos fala da partida do amado e da recuperação sofrida de um coração partido. Rithie Blackmore é um mestre das emoções, nesta música tão triste, quanto verdadeira. Para ser apreciada saudosamente pelos que já amaram profundamente o seu par escolhido.

“Self Portrait”. O auto-retrato do pesadelo da descida ao Inferno, com o pagamento de uma dívida com o Diabo é cantado de forma eficaz e versátil por Candice Night, que imprime uma nota de ameaça á música. Uma canção que começa calma e depois se transforma em uma cascata de notas vigorosas e ágeis. Uma canção bem escolhida como o fecho de um disco magistral, que mescla fantasia medieval e romantismo.

Ritchie Blackmore é extemamente competente, quando imprime o seu toque mágico, deixando este disco com um estilo próprio do mestre dos menestréis. Aliás, Blackmore é sempre feliz em dar a cada um de seus álbuns um estilo próprio, que combina com a letra às vezes triste, mas sempre fantástica, remetendo ao período nebuloso da Idade Média e à esperança da Renascença de outrora.

Longa vida ao casal Ritchie & Candice Blackmore!
Por: Roberto Fiori

Fonte: http://blackmoresnightbrazil.blogspot.com.br/?expref=next-blog


domingo, 24 de março de 2013


                          FRASE DO DIA:


"Às vezes você é, mas não está.
Às vezes você está mas não é."

(Alexandre Borges)

segunda-feira, 18 de março de 2013

SOBRE: AS AVENTURAS DE TINTIM: O SEGREDO DO LICORNE....




As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne (no original, The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn), é um filme americano de 2011 baseado na série de quadrinhos As Aventuras de Tintim criada pelo autor belga Hergé. O longa é dirigido por Steven Spielberg, produzido por Peter Jackson e Kathleen Kennedy e escrito por Steven Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish. O roteiro é baseado em três histórias: O Caranguejo das Tenazes de Ouro (1941), O Segredo do Licorne/Unicórnio (1943) e O Tesouro de Rackham (1944).
Spielberg adquiriu os direitos de Tintim pouco tempo depois da morte de Hergé em 1983, renovando a compra em 2002. Além disso, é também o primeiro filme em animação dirigido por Steven Spielberg, que sonhava com sua realização há anos, logo após ter falado em certa ocasião com Hergé por telefone. As filmagens deveriam começar em em outubro de 2008 para um lançamento em 2010, porém a estréia foi adiada para 2011 quando a Universal Pictures saiu da produção. A Sony Pictures Entertainment decidiu co-produzir o filme, junto com a Paramount Pictures, através da Columbia Pictures. O atraso fez com que Thomas Sangster, que havia sido escolhido para interpretar Tintim, saísse do projeto. O produtor Peter Jackson, cuja companhia Weta Digital está criando a animação computadorizada, planeja dirigir a sequência. Spielberg e Jackson tem a esperança de co-dirigirem um terceiro filme. O filme estreou na Europa cerca de dois meses antes dos Estados Unidos, porque o personagem de Tintim é mais conhecido nos países europeus, e a boa repercussão poderia ajudar na propaganda do filme nos cinemas americanos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Aventuras_de_Tintim:_O_Segredo_do_Licorne









RECONSTRUINDO TINTIM
Clássicos de vanguarda, Steven Spielberg e Peter Jackson contam como foi criar um filme “para honrar o espírito” do herói dos quadrinhos".

DUPLA DINÂMICA: O diretor Steven Spielberg e o produtor Peter Jackon uniram talentos e obsessões.


“E... ação!” Em cima de um balcão branco, dois atores irreconhecíveis conversam. Eles vestem o que parece um macacão preto de mergulho, cheio de pontos metálicos e com finas linhas amarelas por braços e pernas. Em suas cabeças, cobrindo parte delas, usam um capacete com um microfone na ponta. Pulam, gesticulam. Há câmeras e gente por todos os lados. Seis homens se aproximam e passam a balançar o móvel onde a dupla está apoiada. Os diálogos seguem impecáveis. Para quem está de fora, a cena tem algo de surreal. “Corta!” 

A voz é do diretor Steven Spielberg. Ele segura uma espécie de controle virtual, de tamanho um pouco maior que um videogame portátil. Ali, numa tela de aproximadamente 7 polegadas, vê uma imagem bem diferente da dos outros. Os homens de macacão são os personagens Tintim e Capitão Haddock, numa versão 3D e colorida, se equilibrando sobre um barco no meio do oceano. Todos os movimentos dos personagens viram bonecos animados na mesma hora em seu visor. Sem olhar para os atores de verdade, ele avisa o que câmeras e elenco devem fazer. “É como ser um pintor ou um controlador de marionetes.” 




Em sua primeira animação (As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne), Spielberg não economizou tecnologia. Quis que o filme ficasse o mais fiel possível aos quadrinhos feitos por Georges Remi — conhecido como Hergé — ao longo de 50 anos. Para isso, pediu ajuda ao amigo Peter Jackson, o diretor da saga O Senhor dos Anéis, que cuidou da produção do longa. “Com a animação buscamos a melhor maneira de se honrar o estilo, os rostos, os tons, as personalidades de personagens tão queridos”, diz Spielberg. 

Antes de começar a filmar, a dupla bateu à porta de uma autoridade no assunto, o criador de Avatar, James Cameron (que Galileu entrevistou e apresenta na próxima edição). A consultoria rendeu dicas valiosas de quais tecnologias seriam adotadas, mas eles não seguiram todos os conselhos. “Usamos apetrechos técnicos e digitais criados na última década e desenvolvidos pelo Jim (James Cameron), mas à nossa maneira”, disse Peter Jackson. “Honestamente, procuramos descartar a tecnologia ao máximo para que Tintim parecesse um filme normal.”


TECNOLOGIA NATURAL: Jackson e Spielberg quiseram que a animação fosse filmada como um filme de ação, não como uma animação.


ALÉM DE AVATAR 
Mesmo assim, a animação trouxe métodos inovadores de filmagem e edição. O próprio jeito de capturar os movimentos dos atores, visto em produções como Avatar e o recente Planeta dos Macacos: A Origem, foi usado de maneira inédita. Antes, a captura acontecia em dois momentos: filmando primeiro o cenário vazio e, depois, introduzindo as variações das câmeras com os ângulos desejados pelo diretor. Spielberg, ao contrário, decidiu filmar cada cena como se estivesse ao vivo num filme de ação. 

As atuações do elenco foram gravadas como se fossem a versão final, com 8 câmeras de vídeo HD. As imagens cruas eram incorporadas à animação por meio de um processo batizado de “câmera virtual”. Consiste em 100 câmeras colocadas no teto do estúdio na Califórnia, onde o filme foi concluído. Enquanto os atores atuavam, cada uma delas capturava imagens em 360 graus a uma velocidade impressionante — menos de 1/60 de segundo. Com ajuda de sensores, todos os detalhes da cena e do cenário eram captados em diversos ângulos, gerando uma animação 3D perfeita. 

Na edição, Spielberg pôde escolher com calma a melhor composição da cena: subindo o nível da câmera, alterando o foco ou diminuindo a velocidade de certos movimentos dos atores. 

COMO SERES HUMANOS 
Para facilitar a direção de Spielberg, Andy Serkis, o ator que serviu de molde para grandes personagens animados como Gollum de O Senhor dos Anéis e César n'O Planeta dos Macacos, atuou como guia para novatos na tecnologia como os atores Jamie Bell (o Tintim) e Daniel Craig (o vilão Sakharin). No filme, Andy interpreta o Capitão Haddock, amigo de Tintim. O único personagem que não teve um correspondente de carne e osso foi Milu, o inseparável cãozinho fox terrier do protagonista. “Milu não era nada mais do que um pedaço de papelão. Tínhamos de fazer com que os atores soubessem como interagir com ele”, conta Spielberg, que transforma objetos em personagens desde os tempos de Tubarão e ET. 

Os atores usaram capacetes com pequenas câmeras digitais voltadas para os seus rostos, o que garantiu a reprodução fiel da interpretação do elenco. “O que vemos representa a criação individual de um grande ator. As emoções foram destacadas na conversão digital. Eu vi os personagens de Hergé serem recriados como seres humanos, com sentimentos, almas”, diz Spielberg. 

UM FILME EM QUADRINHOS 
A parte que deu mais trabalho veio depois das filmagens com o elenco. Spielberg explica que a equipe técnica precisou “refinar, esculpir e detalhar” cada um dos 1.240 takes antes da digitalização final. Foi somente nesta fase, que durou um ano e meio, que pôde começar a trabalhar em efeitos de luz, no processo de finalização do filme. Na etapa de edição digital, Jackson instruiu os animadores a diminuir a velocidade dos movimentos dos personagens, tornando-os mais “realistas” quadro por quadro, especialmente as expressões faciais. Isso serviu para equilibrar os rostos entre a interpretação do ator e a reprodução fiel do quadrinho. 

Outro truque usado pela produção do filme foi estudar o método de Hergé. Quando ia desenhar suas histórias, o artista olhava fotos relacionadas aos cenários da ação para depois traçá-las no papel. O supervisor de efeitos especiais do filme, Joe Letteri, fez o mesmo, e em mão dupla: estudou fotos da época e também os desenhos dos quadrinhos originais. Como resultado, muitas das cenas parecem quadros vindos de um gibi. 

Entre outubro e dezembro, o filme arrecadou mais de US$ 200 milhões só na Europa e na Ásia, antes de chegar aos EUA. E a Sony e a Paramount deram sinal verde para a continuação, que deve sair até meados de 2014. O senhor dos anéis e o caçador de arcas perdidas já sonham com uma trilogia.








O MUSEU HERGÉ

Na cidade universitária de Louvain-La-Neuve, a sudeste de Bruxelas, localiza-se o museu dedicado a Hergé, o criador de um dos mais inspiradores personagens de HQs: Tintim (qualquer semelhança com personagens aventureiros, como Indiana Jones, por exemplo, não será mera coincidência; artistas renomados como Andy Warhol e Roy Lichtenstein também se inspiraram em sua obra).



 O arquiteto francês Christian de Portzamparc resgatou a atmosfera dos quadrinhos no prédio, que abriga, além do museu em homenagem ao célebre belga, um ambiente de exibição de vídeos, uma cafeteria, lojas, estúdios, depósitos e área administrativa – o museu Hergé encontra-se em atividade desde 2009.


Concebido como um prisma sobre uma área verde, conectando-se à cidade por uma passarela, a edificação possui aberturas generosas (desenhadas de forma a evocarem o enquadramento típico da nona arte), através das quais as cores chapadas usadas nos quadrinhos escapam, construindo sua identidade visual.


O hall multicolorido recepciona os visitantes e abriga os quatro espaços de exibição, interconectados também por passarelas.


A visitação segue um roteiro que, em direção às obras originais, fecha-se mais à iluminação natural, de forma a preservá-las. O percurso não é linear, sendo melhor compreendido ao ler-se o PDF do projeto do museu.




O museu, que custou cerca de 21 milhões de dólares, é fruto da dedicação da viúva e segunda esposa de Hergé, Fanny Rodwell – a quem todos devemos agradecer pela dedicação.

Fonte: http: http://arquitetogeek.com/2012/02/17/o-museu-herge/

Site oficial: http://www.museeherge.com/





O VIDEOGAME






Você acabou de conhecer um dos maiores heróis dos quadrinhos, dos filmes e dos jogos. Visite o site oficial: http://us.tintin.com/


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ISTO SERVE NÃO SÓ PARA O SILAS MALAFAIA, MAS TAMBÉM, PARA TODOS AQUELES QUE ACHAM QUE O HOMOSSEXUALISMO É UM COMPORTAMENTO......

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

JICA Y TURCÃO: A DUPLA MUNDIALMENTE DESCONHECIDA........




JICA Y TURCÃO NO PROGRAMA "SR. BRASIL":









JICA Y TURCÃO NO ESTÚDIO "SHOW LIVRE":


























ÁLBUNS:
"Música de Relaxo"


"Ord Music: a Música Ordinária de Jica y Turcão"


"Preto no Branco"

Página oficial no Facebook: http://www.facebook.com/dupla.jicayturcao?fref=ts

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

VOCÊ DEVE....... COISAS QUE VOCÊ DEVE FAZER ESSE MÊS: DEIXAR O VIDEOGAME DE LADO E IR AO CINEMA ASSISTIR VIDEOGAME. 


Sinopse: Ralph é um vilão de um jogo de fliperama. Mas cansado de cair de um prédio, ele decide uma coisa: invés de ser vilão, ele quer ser o mocinho do jogo. Para isso, ele vai passar por diversos videogames conhecidos. E vários personagens que já conhecemos: Sonic, o rei Koopa, o Pac-Man, e muitos outros.

Pergunta: Porque o Mario não vai participar de Detona Ralph?

Resposta: Produtores tentaram de tudo para incluir o bigodudo, mas...

Que Homem de Ferro 3, que nada. Se você é gamer, provavelmente o filme de 2013 que está aguardando com mais ansiedade é Detona Ralph. A animação fala de um vilão que causa a maior bagunça no mundo dos games quando decide virar herói. O maior barato do filme é tentar identificar os personagens de jogos que aparecem como coadjuvantes ou figurantes. Até o Bowser está lá! Mas, ei... cadê o Mario?

ELE SE FEZ DE DIFÍCIL
Os produtores até tentaram incluir Mario. Mas a Nintendo agiu como uma legítima diva de Hollywood: segundo a revista Entertainment Weekly, a empresa não gostou de nenhuma das participações que os roteiristas bolaram em diversas versões do script.

HUMOR POLÊMICO
A Nintendo não foi a única. Em uma cena, Ralph dá uma cereja a Q*bert, herói de um game popular nos anos 80, mas que, por não ser mais jogado, está "desempregado". Originalmente, o papel seria de Dig Dug, mas sua "dona", a Namco, não curtiu a piada.

COMPENSAÇÕES 
Ainda assim, Namco e Nintendo cederam outras figuras, como Pac-Man e Bowser. Fique de olho para ver também Sonic, Frogger (do jogo de Atari), Bison, Zangief, Ken e Ryu (de Street Fighter II) e Yuni (Dance Dance Revolution X2), entre outros.

Fonte: revista Mundo Estranho, n⁰ 134, págs. 58 e 59, editora Abril, Janeiro 2013.

DETONA RALPH JÁ ESTÁ EM EXIBIÇÃO NOS CINEMAS

VEJA O TRAILER:


TAMBÉM EM 3D

Site oficial: http://disney.go.com/wreck-it-ralph/







segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FALA AÍ GALERA, BELEZA?! EU QUERO PEDIR DESCULPAS A VOCÊS POR CAUSA DA DEMORA NAS POSTAGENS, É PORQUE EU TENHO ALGUMAS TAREFAS AQUI PARA FAZER, MAS QUANDO EU TIVER TEMPO, EU POSTO...