TERMINANDO O ESPECIAL..........
Felizmente o mundo não acabou, mas ainda tem algumas possibilidades como essas que eu mostrarei agora. Essas possibilidades são as postagens que eu postaria aqui no blog até dia 21, mas não deu tempo, então se eram doze postagens, ainda faltam oito.
Contagem regressiva: O fim das células
Pouco a pouco, elas deixariam de se reproduzir
por André Bernardo | Edição: Priscilla Santos
Ilustração: Gabriel Góes
Na ponta de nossos cromossomos há uma capa protetora chamada telômero. A cada divisão de nossa célula, ela se encurta, até que diminui tanto que a célula não se reproduz mais. Aí vem o envelhecimento e as doenças decorrentes dele, como câncer e Alzheimer. Isso ocorreria naturalmente ao longo da vida. Mas, para o geneticista Reinhard Stindl, da Universidade de Viena, os telômeros se encurtariam também de geração em geração. A hipótese se baseia em pesquisas que mostram haver um encurtamento da estrutura logo na fertilização do óvulo. Assim, cada pessoa já nasceria com o telômero um pouco menor do que os genitores. “Ninguém chegaria ao ponto de morrer durante a infância. Mas germes até pouco inofensivos poderiam matar uma alta porcentagem da população.”
A tese apocalíptica tem suas ponderações. Para o hematologista da USP Rodrigo Calado, telômeros que se encurtam por gerações são caso raro. “Somente em famílias com mutações no gene telomerase, proteína responsável por conter o encurtamento das capas protetoras dos cromossomos.”
Vantagem
A teoria ainda não foi comprovada cientificamente. E há chances de que isso não aconteça.
Desvantagem
Uma praga poderia dizimar a maior parte da população devido à falta de imunidade.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI322538-18537,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+O+FIM+DAS+CELULAS.html
Contagem regressiva: Morte do Sol
Antes de seu fim, a estrela irá nos superaquecer
por André Bernardo | Edição : Priscilla Santos
Ilustração: Gabriel Góes
Cinco bilhões de anos. Essa é a estimativa do que resta até que o Sol se transforme em uma anã branca, nome dado às estrelas quando elas param de liberar energia e “morrem”. “Estrelas duram enquanto têm combustível nuclear. No caso do Sol, é o hidrogênio que o mantém brilhando”, afirma Walter Junqueira Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
Mas não se preocupe, a Terra vai sumir antes.
As previsões são para daqui 1,5 bilhão de anos. Antes de virar uma anã branca, o Sol passará pelo estágio de gigante vermelho, em que seu brilho será 5 mil vezes mais intenso do que hoje e seu tamanho cerca de 200 vezes maior.
Com isso, o calor na Terra deverá chegar a 500 °C, o que vai evaporar as águas dos oceanos. “Ocorrerá um efeito estufa de proporções catastróficas que transformará a Terra num planeta parecido com Vênus, ou seja, inabitável e permanentemente coberto por nuvens”, prevê o astrônomo Jonathan Fortney, da Universidade da Califórnia de Santa Cruz. André Bernardo
Vantagem
Daqui a 1,5 bilhão de anos, podemos já ter tecnologia para colonizar outros planetas.
Desvantagem
De todas as teorias para o fim do mundo, essa é a única de que se tem absoluta certeza.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI324769-18539,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+MORTE+DO+SOL.html
Contagem regressiva: O mundo pode acabar se as abelhas morrerem
No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente
por Guilherme Rosa
Maçã, soja, café, feijão, tomate, cenoura, cebola, laranja e morango. A humanidade seria capaz de sobreviver sem estes alimentos? Podemos estar a ponto de descobrir. O que esses produtos têm em comum, além de sua óbvia importância econômica, é que todos dependem de abelhas para levar seu pólen de uma flor à outra e, assim, produzir frutos. Pesquisas feitas nos EUA mostram que pelo menos um terço da comida ali consumida depende desses insetos para existir. E é de lá que vêm as notícias mais preocupantes: nos últimos 25 anos a população de abelhas americanas caiu 50%.
Inúmeros fatores são acusados por essa redução, mas o principal é o uso excessivo de pesticidas. Uma pesquisa lançada em março mostrou que a substância diminui o número de rainhas nas colmeias e atrapalha o senso de localização dos insetos, dizimando sua população. “Outro fator é a baixa variabilidade genética das abelhas criadas em cativeiro. Elas ficam mais frágeis a qualquer ameaça”, disse Arício Xavier Linhares, professor de entomologia na Unicamp.
No Brasil o caso não é tão grave, pois nossas abelhas são mais variadas geneticamente, e ainda temos exemplares não domesticados. Mesmo assim, cientistas já começam a perceber um declínio nessa população selvagem. Se os pesquisadores não encontrarem nenhum modo de deter essa tendência, eles só poderão contar com o trabalho de outros polinizadores, como mariposas e morcegos. Isto é, se também não acabarmos com eles.
> DESVANTAGEM: Já está ocorrendo. Nos EUA, sua população caiu pela metade.
> VANTAGEM: Pode ser revertido com o uso inteligente de pesticidas e a restauração de florestas.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI303573-17933,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+O+MUNDO+PODE+ACABAR+SE+AS+ABELHAS+MORREREM.html
Contagem regressiva: Supervulcões
Como rios de lava e cinzas fariam o mundo acabar
por André Bernardo
Eles são centenas de vezes mais poderosos que o vulcão Tambora, na Indonésia, que matou 92 mil pessoas na maior erupção já registrada. Há pelo menos 10 desses supervulcões no mundo que, embora fiquem “quietos” por milhares de anos, podem entrar em supererupção a qualquer momento. Se resolvessem cuspir fogo ao mesmo tempo, “uma espessa nuvem de cinzas cobriria a atmosfera, impedindo a passagem do sol. Com a queda na temperatura, as colheitas seriam arruinadas e a economia entraria em colapso”, diz o geofísico britânico Bill McGuire, da University College London.
Parte da população morreria de fome e a outra, sufocada. Gases tóxicos, como ácido sulfídrico e dióxido de enxofre, tornariam o ar irrespirável. O que estivesse pelo caminho seria carbonizado. A extinção da raça humana é um risco. A destruição do planeta, nem tanto. “Uma supererupção equivale à explosão de milhares de bombas atômicas, mas não daria um fim à Terra. A crosta do nosso planeta é bem resistente”, afirma o vulcanólogo português Victor Hugo-Forjaz.
(+) VANTAGEM: Supererupções ocorrem em média a cada 100 mil anos. Como a última foi há 26,5 mil anos, ainda há tempo.
(-) DESVANTAGEM: Pouquíssimas espécies teriam chances de sobreviver. A vida marinha seria uma exceção.
Como rios de lava e cinzas fariam o mundo acabar
por André Bernardo
Eles são centenas de vezes mais poderosos que o vulcão Tambora, na Indonésia, que matou 92 mil pessoas na maior erupção já registrada. Há pelo menos 10 desses supervulcões no mundo que, embora fiquem “quietos” por milhares de anos, podem entrar em supererupção a qualquer momento. Se resolvessem cuspir fogo ao mesmo tempo, “uma espessa nuvem de cinzas cobriria a atmosfera, impedindo a passagem do sol. Com a queda na temperatura, as colheitas seriam arruinadas e a economia entraria em colapso”, diz o geofísico britânico Bill McGuire, da University College London.
Parte da população morreria de fome e a outra, sufocada. Gases tóxicos, como ácido sulfídrico e dióxido de enxofre, tornariam o ar irrespirável. O que estivesse pelo caminho seria carbonizado. A extinção da raça humana é um risco. A destruição do planeta, nem tanto. “Uma supererupção equivale à explosão de milhares de bombas atômicas, mas não daria um fim à Terra. A crosta do nosso planeta é bem resistente”, afirma o vulcanólogo português Victor Hugo-Forjaz.
(+) VANTAGEM: Supererupções ocorrem em média a cada 100 mil anos. Como a última foi há 26,5 mil anos, ainda há tempo.
(-) DESVANTAGEM: Pouquíssimas espécies teriam chances de sobreviver. A vida marinha seria uma exceção.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI307068-18539,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+SUPERVULCOES.html
Contagem regressiva: Ataque de Asteróides
Se caírem na Terra, eles podem nos exterminar
por Priscilla Santos
Contagem regressiva: Ataque de asteroides // Créditos: Gabriel Goés
PHAs, essa é a sigla em inglês para Asteroides Potencialmente Perigosos. Segundo o astrônomo Lindley Johnson, do Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, estima-se que haja 4.700 PHAs com mais de 100 metros de diâmetro à solta no espaço (1.318 deles já tiveram a existência confirmada). Em caso de choque com a Terra, um objeto com metade dessa largura já provocaria o efeito de uma bomba atômica como a de Hiroshima. “Foi o que aconteceu no Rio Curuçá, na Amazônia, no século 19”, diz o astrônomo brasileiro Fernando Roig, do Observatório Nacional. Objetos com 1 a 5 km de diâmetro podem levar a uma catástrofe global, como a que extinguiu os dinossauros.
As chances, porém, são ínfimas. “O asteroide com maior potencial de cair por aqui tem 140 metros de largura. E a probabilidade é de 1 em 500”, diz Johnson. Na dúvida, estão sendo criadas técnicas para afastar os asteroides de nós, como prendê-lo a uma vela gigante, na esperança de que as partículas de vento solar desviem o monstrengo de sua rota espacial. André Bernardo
Vantagem
Asteroides costumam colidir com a Terra somente a cada 100 milhões de anos.
Desvantagem
Dependendo do diâmetro dele, o planeta seria destroçado em fração de segundos.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI314123-18537,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+ATAQUE+DE+ASTEROIDES.html
Se caírem na Terra, eles podem nos exterminar
por Priscilla Santos
Contagem regressiva: Ataque de asteroides // Créditos: Gabriel Goés
PHAs, essa é a sigla em inglês para Asteroides Potencialmente Perigosos. Segundo o astrônomo Lindley Johnson, do Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, estima-se que haja 4.700 PHAs com mais de 100 metros de diâmetro à solta no espaço (1.318 deles já tiveram a existência confirmada). Em caso de choque com a Terra, um objeto com metade dessa largura já provocaria o efeito de uma bomba atômica como a de Hiroshima. “Foi o que aconteceu no Rio Curuçá, na Amazônia, no século 19”, diz o astrônomo brasileiro Fernando Roig, do Observatório Nacional. Objetos com 1 a 5 km de diâmetro podem levar a uma catástrofe global, como a que extinguiu os dinossauros.
As chances, porém, são ínfimas. “O asteroide com maior potencial de cair por aqui tem 140 metros de largura. E a probabilidade é de 1 em 500”, diz Johnson. Na dúvida, estão sendo criadas técnicas para afastar os asteroides de nós, como prendê-lo a uma vela gigante, na esperança de que as partículas de vento solar desviem o monstrengo de sua rota espacial. André Bernardo
Vantagem
Asteroides costumam colidir com a Terra somente a cada 100 milhões de anos.
Desvantagem
Dependendo do diâmetro dele, o planeta seria destroçado em fração de segundos.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI314123-18537,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+ATAQUE+DE+ASTEROIDES.html
Contagem regressiva: BURACO NEGRO
Mais uma das possíveis maneiras de o mundo acabar
por Guilherme Rosa
Nada pode escapar de um buraco negro, os restos de estrelas supermassivas que entraram em colapso e passeiam pelo universo. Sua gravidade é tão forte que devora tudo a sua volta, decompondo a matéria nos átomos de que era feita. Nem a luz escapa — daí o buraco ser negro. Essas massas escuras existem aos milhões no espaço, inclusive em nossa galáxia, errantes, consumindo planetas e estrelas. E se uma delas viesse ao encontro da Terra? Provavelmente, nada restaria.
Ao se aproximar do sistema solar, sua enorme gravidade afetaria a órbita dos corpos que giram em torno do sol, inundando a Terra de asteróides. Veríamos planetas ao nosso redor se despedaçando e sendo consumidos para o interior do vórtice negro. Sua força já foi confirmada por instrumentos da Nasa que, nos anos 1960, registratam uma explosão de raios X ocorrida quando um buraco negro no centro de nossa galáxia consumiu um corpo do tamanho de Mercúrio.
Nosso consolo é que temos como saber a localização dessas massas a partir dos estragos que provocam em seu entorno. “E não há evidência de que estamos em rota de colisão com um buraco negro nos próximos milhões de ano”, diz Samuel Rocha de Oliveira, professor do Instituto de Matemática da Unicamp. Nossa galáxia deve ter entre milhares e milhões de buracos negros — pouco perto das 300 bilhões de estrelas. Mas quem sabe quantas civilizações já acabaram consumidas por esses "poucos" buracos sugadores?
DESVANTAGEM
Se acontecer, não há esperanças para a Terra
VANTAGEM
A probabilidade de nosso planeta se encontrar com um buraco negro é muito pequena
Mais uma das possíveis maneiras de o mundo acabar
por Guilherme Rosa
Nada pode escapar de um buraco negro, os restos de estrelas supermassivas que entraram em colapso e passeiam pelo universo. Sua gravidade é tão forte que devora tudo a sua volta, decompondo a matéria nos átomos de que era feita. Nem a luz escapa — daí o buraco ser negro. Essas massas escuras existem aos milhões no espaço, inclusive em nossa galáxia, errantes, consumindo planetas e estrelas. E se uma delas viesse ao encontro da Terra? Provavelmente, nada restaria.
Ao se aproximar do sistema solar, sua enorme gravidade afetaria a órbita dos corpos que giram em torno do sol, inundando a Terra de asteróides. Veríamos planetas ao nosso redor se despedaçando e sendo consumidos para o interior do vórtice negro. Sua força já foi confirmada por instrumentos da Nasa que, nos anos 1960, registratam uma explosão de raios X ocorrida quando um buraco negro no centro de nossa galáxia consumiu um corpo do tamanho de Mercúrio.
Nosso consolo é que temos como saber a localização dessas massas a partir dos estragos que provocam em seu entorno. “E não há evidência de que estamos em rota de colisão com um buraco negro nos próximos milhões de ano”, diz Samuel Rocha de Oliveira, professor do Instituto de Matemática da Unicamp. Nossa galáxia deve ter entre milhares e milhões de buracos negros — pouco perto das 300 bilhões de estrelas. Mas quem sabe quantas civilizações já acabaram consumidas por esses "poucos" buracos sugadores?
DESVANTAGEM
Se acontecer, não há esperanças para a Terra
VANTAGEM
A probabilidade de nosso planeta se encontrar com um buraco negro é muito pequena
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI299859-17933,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+BURACO+NEGRO.html
Contagem regressiva: O mundo pode acabar após pandemia
Até uma simples gripe poderá exterminar nossa raça
por André Bernardo
Créditos: Gabriel Goés
Pandemia é o nome dado quando um agente infeccioso atinge os 5 continentes ao mesmo tempo. A mais terrível da história foi a da peste negra, que dizimou um terço da população europeia entre 1347 e 1351. Mas a gripe também pode ser uma ameaça. Somente nos últimos 100 anos, a humanidade enfrentou 4 pandemias do tipo: gripe espanhola (H1N1), entre 1918 e 1919, com 40 milhões de mortos; asiática (H2N2), entre 1957 e 1958, e de Hong Kong (H3N2), de 1968, com 1 milhão de mortos cada; além da mais recente, a gripe suína (H1N1), de 2009, que matou 18,5 mil em 214 países.
As chances de uma pandemia nos dizimar são remotas. O problema seriam mutações de vírus como o H5N1, da gripe aviária, que poderiam passar a ser transmitidos pelo ar e entre humanos. “Caso se inicie uma epidemia assim em uma área rural, teríamos 30 dias para isolar o local e conter a disseminação”, diz Stefan Ujvari Cunha, autor do livro Pandemias: a Humanidade em Risco. Uma vez na cidade grande, o vírus se espalharia para o resto do mundo em semanas. André Bernardo
Vantagem
Não existe hoje um vírus, fungo, parasita ou bactéria capaz de dizimar a população mundial.
Desvantagem
A qualquer momento, pode surgir uma mutação ou mesmo novos vírus ou
bactérias perigosos.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI317129-18539,00-CONTAGEM+REGRESSIVA+O+MUNDO+PODE+ACABAR+APOS+PANDEMIA.html
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